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Fed e o otimismo em pânico

Apesar de a ata da reunião do Fed conter quase nenhuma nova informação, o mercado decidiu que era hora de comprar.

De fato, o setor financeiro dos EUA está dividido em três grupos sobre os cortes de juros:

• Nenhum corte de taxa neste ano.

• Os cortes virão, mas não agora (ninguém sabe quando).

• Corte já na próxima reunião.

O cenário mais provável e sensato é um único corte até o final de 2025. Todos os membros do Fed concordaram que os riscos de inflação alta e enfraquecimento do mercado de trabalho diminuíram, mas ainda são significativos.

O Fed projeta um crescimento do PIB real mais forte em 2025 e uma inflação mais baixa em comparação com a previsão anterior.

Nada novo — o mercado já sabia disso antes da divulgação da ata.

Ainda assim, os especuladores se agarraram às declarações de dois membros do Fed (sabemos que são Waller e Bowman), que defenderam um corte já em julho. Mas esse fato não altera o cenário. No CME, a chance de manutenção das taxas em 20 de julho já é de 95,3%.

Lembrete: o sentimento do mercado é muitas vezes moldado por sistemas de negociação automatizados (robôs), que avaliaram a ata do Fed como positiva. Com o adiamento das tarifas para 1º de agosto, o capital grande e médio concluiu que havia otimismo suficiente para novas compras.

Trump inflamou a situação — atacou Powell novamente e exigiu um corte imediato de 3% nas taxas.

Neste momento, o S&P 500 quer ultrapassar a marca de 6300, restando cerca de 0,6%. Os investidores não querem realizar lucros nas posições longas e estão buscando sinais positivos em qualquer notícia. Na verdade, o mercado só precisa de uma pequena correção para aliviar a sobrecompra antes de continuar sua tendência de alta.

Agir com racionalidade e evitar riscos desnecessários é essencial.

Bons lucros a todos!

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